Elisewin, (Setúbal) Portugal
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[26 setembro 2005]
Será Desta? - Parte II... SIGUR RÓS
Quanto ao novo álbum, é mais caloroso que os anteriores. Eu costumo dizer que o Von é o início de uma guerra violenta e áspera, o Ágætis Byrjun é o acalmar dessa guerra, o fim do apocalipse sem futuro certo, com uma mão dada à esperança e a outra mão a ser puxada para o abismo. Seguidamente o ( ) traz-nos uma tristeza perante o vazio a que fomos conduzidos, as lágrimas sobre as cinzas das árvores que queimámos. Pois bem, nesta ordem de pensamento posso então dizer que o Takk é o renascer de todas as coisas belas que existiram antes da destruição, é o renascer do calor do planeta, um álbum muito bom, e basta ouvir-se os primeiros 50 segundos da “Glosoli” para iniciarmos a viagem e reconhecermos os nossos guias islandeses. A música seguinte “Hoppipolla”, com batidas ritmadas de teclas de piano límpidas, com o crescendo característico desta banda, convida-nos para um pequeno-almoço sossegado enquanto lemos o jornal repleto de eventos que nos dão vontade de partir para um mundo diferente. Outra das minhas favoritas é a “Milano”, que me leva para o mundo onde por vezes desejo estar, a minha infância. Revejo-me em plenos anos 80, inocente mas com um estranho sentimento que algo se escondia nas sombras do futuro e que a vida não poderia ser tão simples. Tudo parecia límpido demais, de tal modo que me confundia e não me deixava aproveitar o que tinha; chorava por dentro e sorria por fora, e não compreendia os motivos. Questiono as razões que me fizeram sentir tão diferente, num misto de injustiça e incompreensão, querendo explodir e soltar um grito final, tal como se ouve nesta canção...
Takk é um álbum que parece despertar-nos para uma manhã calma de Domingo repleta de luz, que nos faz acordar com um sorriso nos lábios como crianças que acordam ao fim de semana para irem brincar com amigos, com brinquedos, com a sua inocência e vontade de viver; e é também um álbum que nos faz voar por cima da água, com o Sol a brilhar no céu iniciando a sua descida diária. Ouvi este álbum num comboio em cima do Tejo ao final da tarde… voei, senti que voei… sei que voei.
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