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[18 março 2008]

A minha "mãe" não desilude ninguém



A voz de Beth Gibbons ainda não se apagou, longe disso. Entre batidas electrónicas, melodias de sítios que já pareciam distantes, vemos que Portishead, ao contrário de certas bandas que tentam acordar dos mortos, acordaram bem, de forma dinâmica.

Começamos o album com Silence, e uma voz brasileira diz-nos "Esteja alerta para a regra dos três, o que você dá retomará para você essa lição você tem de aprender", segundos mais tarde ouvimos a voz de Beth, com a mesma força, o mesmo timbre. A música é interrompida subitamente e The Hunter , esta dá-nos a voz melodiosa de Beth, com algo que se assemelha a um bater de coração por trás. Nylon Smile, uma das minhas favoritas do momento, tem uma batida constante por trás, e uma letra deliciosa, "'cause I don't know wha't I've done to deserve you, and I don't know what I'd do without you", relembrado-nos, por exemplo, músicas de Dummy. Em contraste temos The Rip, que me lembra bastante Out of Season, da Beth com o Rustin Man. We Carry On é capaz de ser a música mais likeable do album, muito ritmada em constante aceleração, mas, na minha opinião, será também a mais cansativa. Espantamo-nos um pouco ao chegar a Deep Water, música sem qualquer demonstração electrónica, mas sim de um ukelele, ouvimos a voz de Beth em género de balada, num tom de música de hawaiana. Fica assim um cheirinho, muito fraquinho, das primeiras músicas do album. Se quiserem podem já ver o videoclip de Machine Gun.



Talvez não se compare a Dummy ou a Portishead, é, simplesmente, um album mais amadurecido, que se saboreia e deixa um gostinho de todo o trabalho e anos que levou a fazer. E sinceramente, não pedíamos menos. Esperamos assim, ansiosamente, por dia 26.

P.S.- É nestas alturas que sinto que devia perceber um pouco mais de música.


por Virginia Woolf * 21:35
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