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[11 março 2008]

Fantasporto!

Por acaso, já disse que adorei o Fantasporto? Acho que devia passar a ser ritual ir todos os anos. Adorei o ambiente e a sala do rivoli cheia, adorei relembrar-me o quão o terror é excitante e joga tão bem com os nossos medos, tão bem que até é camuflado pelo riso. Não vi muitos filmes, mas pelo que vi, a escolha pareceu-me muito boa, de grande qualidade, algo que muitas vezes não se vê em festivais cá para baixo. Outra coisa, o cinema espanhol é realmente muito grande, coisa que muitas vezes nos esquecemos.

Prova disso é "O Orfanato" (com a produção de Guillermo del Toro, que arrecadou Prémio de Melhor realização, Juan Antonio Bayona, e Melhor Actriz, Belén Rueda) e "Rec" (vencedor do Grande Prémio Fantasporto 2008 de Cinema Fantástico e o Prémio do Público). O primeiro é uma história um pouco mais elaborada, um terror mais psicológico, onde as personagens são mais trabalhadas, com cenários muito interessantes (o casarão, a praia), temos até a presença de Geraldine Chaplin, e pronto, sabemos que o uso de criancinhas é sempre um "truque fácil".
Conta-nos a história de uma mulher orfã, Laura, que, até certa idade, vive num orfanato, e mais tarde, onde ocorre a narrativa da história, compra o tal orfanato e vai para lá viver com o marido e o filho. O orfanato, isolado de tudo e de todos, começa a ser palco para acontecimentos e supostas presenças bizarras, que apenas falam com Simón e lhe contam coisas que não deveria saber. Laura decide abrir ali uma lar para crianças com deficiências, e na festa de apresentação, Simón desaparece, deixando Laura à beira da loucura, para decifrar sozinha os estranhos acontecimentos. Un cuento de amor. Una historia de terror.

O segundo, embora tenha uma um argumento um pouco mais "básico", não deixa de estar bem trabalhado, reservando também bastantes saltos na cadeira. Uma repórter jovem e inexperiente faz uma reportagem para um programa, "Enquanto vocês dormem", sobre um quartel de bombeiros em Barcelona. À espera que algo de excitante aconteça para o poder filmar, a sirene toca e somos levados como num Blair Witch Project a um prédio, onde descobrimos uma idosa enlouquecida coberta de sangue. O pânico instala-se quando a idosa se vira contra um dos polícias, e, ao colocarem o prédio inteiro sob quarentena, rapidamente se descobre que o responsável é um vírus, que vai transformar os infectados numa espécie de zombies. Melhor ainda é a responsável de tudo isto, a Niña Medeiros, cuja proveniência tem muito que se lhe diga, ou não.

De grande mérito e extremamente bem feita é a curta-metragem animada Ark, que arrecadou o Prémio Méliès de Prata para Curta-Metragem, mostrando um futuro onde a humanidade está condenada por uma estranha doença e se vê obrigada a refugiar-se em grandes barcos até encontrar uma cura, aí assistimos às tentativas de um cientista para encontrar a tal cura, sem resultados. Até que vemos que nem tudo o que parece, é.

P.S.- Não sei se isto é totalmente verdade, mas achei que o Porto tem um vida cultural bastante mais intensa, no sentido de casas ou instituições culturais, onde um espaço pode ser em simultâneo centro de exposições/bar/loja de roupa/loja de discos/café.


por Virginia Woolf * 00:53
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