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[12 dezembro 2005]

GRIZZLY MAN: Selvagens mas comoventes emoções...



Fomos ver este filme na semana passada, e só não falei dele antes porque estive a digerir os efeitos que este filme me causou. é de uma beleza fenomenal. há muito que um filme não me emocionava tanto. o visionamento de uma história tão pura e directa é imperdível. não se pode sair do cinema indiferente ou insensível aos sentimentos que o filme desperta (tanto pelo "argumento", como pela banda sonora envolvente e as raras imagens captadas). Acho que o único cinema onde ainda está em exibição é o Quarteto: Sala 3 (17h, 19h15, 22h... apressem-se!), mas vale a pena a deslocação. Não atribuo nota pois não vejo este filme como um Filme, mas sim como um documentário fabuloso bem mais conseguido do que metade das coisas que se andam a fazer em cinema por aí fora.


O novo filme do aclamado realizador Werner Herzog explora a vida e a morte de Thimothy Treadwell, grande conhecedor dos ursos pardos que lutou pela sua preservação na vida selvagem.
Treadwell viveu desarmado no habitat dos ursos durante treze Verões a observar e a estudar o seu comportamento, fotografando e filmando todas as suas experiências e aventuras. Em Outubro de 2003, os restos mortais do investigador e da sua companheira, Amie Huguenard, foram encontrados junto ao seu acampamento no Parque e Reserva Nacional de Katmai no Alaska. Tinham sido mortos e devorados por um «grizzly», sendo as primeiras vítimas de um ataque de ursos no Parque.
Com este filme Herzog dá-nos a conhecer os mistérios da vida selvagem e da natureza humana.
Recuperando mais de cem horas de imagens captadas pelo próprio Treadwell, relata a história de um homem que dedicou os últimos anos da sua vida a uma causa pela qual, segundo o próprio, estaria disposto a morrer.
Com entrevistas recentes a amigos, aos pais, ao piloto do avião que o encontrou e ao médico-legista encarregue de analisar os cadáveres de Tim e Amie, entre outros, Herzog construiu um documentário ímpar em jeito de «making of» póstumo.


Tim Treadwell era, a todos os títulos, uma personagem e tanto. Ele não era propriamente vulgar: falava com os ursos e com as raposas, dizendo «I love you» três vezes a cada dez segundos.
Entre estes e outros animais um pouco mais ferozes foi-se deixando ficar, ao longo dos anos, ligando-se afectivamente àquela ilha e àqueles animais selvagens, de uma forma patológica. À medida que isso ia sucedendo, a sua ligação com o «mundo dos humanos» também se foi progressivamente quebrando.
O facto de ter sido alcoólico, e de ter abraçado esta causa para superar o problema, de passar muitos minutos em frente à câmara a praguejar contra os senhores do governo e contra os responsáveis e empregados do parque natural, a sua obsessão pelos ursos e o seu discurso estranho são tudo factores que levantam dúvidas quanto à sua sanidade mental. Independentemente disso, o modo como filmava, relatava e retratava aqueles ursos no seu habitat era apaixonante.
O realizador revela também algumas cenas em que a câmara funcionava como confessora, testemunhando os relatos dos problemas amorosos de Treadwell e do seu passado ligado ao álcool, entre outros. A loucura sempre foi um excelente ingrediente para o cinema e este caso não é excepção.




A Não Perder!!!


por KaRL * 22:49
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