Elisewin, (Setúbal) Portugal
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[30 novembro 2005]
FUERZA BRUTA num desfile de emoções Depois de termos vibrado (e adorado) De La Guarda, amanhã lá estaremos para esta Fuerza Bruta. Esperemos que não seja um espectáculo tão molhado como o anterior... este frio!...
«Não é teatro do futuro, nem é uma obra que se repete continuamente desde o passado. Fuerza Bruta não inventa nada. Fuerza Bruta é hoje e agora.Fuerza Bruta é!Este projecto, de Diqui James e Gaby Kerpel (ambos fundadores de De La Guarda), visa a contínua busca criativa e de inovação. Em Fuerza Bruta não existem significados para além da verdade. Uma porta é apenas uma porta. A linguagem é abstracta e cada um pensa e reage como sente. O espaço modifica-se ao longo da acção e o imprevisível é essencial. A surpresa não é um efeito mas um estado constante. O público está dentro de uma realidade extraordinária e nunca emocionalmente a salvo. Para Diqui James, criador e director de Fuerza Bruta, a acção teatral necessita da interacção dos actores com o espaço e com o público. Cada um destes elementos tem um papel próprio a interpretar em conjunto com a música (de Gaby Kerpel) e efeitos visuais do espectáculo: “Senhoras e senhores, tudo o que sucede em Fuerza Bruta é real. Tão real como estarem vivos. Não há convenções teatrais. Tudo tem uma função na acção. O público também. Preparem-se!”.»
Até 17 Dezembro - TOYOTA BOX (Docas de Alcântara)
Entrada : 25,00€
3ª a 5ª feira e Domingo às 22H00
6ª feira às 23H00 / Sábado às 20H00 e às 23H00
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[25 novembro 2005]
mais sugestões...____________________
[23 novembro 2005]
-*-* Arte Lisboa *-*-A próxima edição da ARTE LISBOA - Feira de Arte Contemporânea, organizada pela AIP/FIL, abrirá ao público a 24 de Novembro no Pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.
Numa área de 7 mil metros quadrados, a ARTE LISBOA 2005 apresentará ao público as galerias e os trabalhos dos artistas que representam. Um dos objectivos da organização é elevar os critérios de qualidade da feira, para transformar o certame num dos acontecimentos mais importantes da arte contemporânea nacional e ibérica.
Com cinco anos de existência, a única feira de arte contemporânea portuguesa inicia um novo ciclo e oferece algumas novidades muito relevantes:
Pela primeira vez, a edição terá o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Senhor Presidente da República;
Paralelamente, 2005 marca a renovação e ampliação da estrutura organizativa da ARTE LISBOA, que será constituída por vários intervenientes e representantes de entidades públicas e privadas, com o objectivo de reafirmar e elevar a qualidade e notoriedade do evento junto dos galeristas, artistas, coleccionadores, críticos e outros agentes do meio artístico, do público interessado em arte contemporânea e do grande público.
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[22 novembro 2005]
hoje - antestreia:____________________
[20 novembro 2005]
É HOJE!!!____________________
[17 novembro 2005]
planos/sugestões para 6ª feira«Insónia», a partir de Fernando Pessoa
local: Casa d'Os Dias da Água
03-11-2005 a 20-11-2005
de 3ª a Dom: 22h00; Entrada: Preços 10.00/7.50 Euros
Teatro do Tejo: Cristina Bizarro (Actor / Actriz); José Mora Ramos (Actor / Actriz); Cristina Bizarro (Concepção); José Mora Ramos (Concepção); Pedro Glória (Música)
"Insónia é um espectáculo de teatro construído exclusivamente sobre poesias de Fernando Pessoa, a partir de uma ideia original do actor argentino Esteban Pico. Numa noite como qualquer outra, duas personagens não dormem. Há uma mulher que escreve. Não dorme, não espera dormir. Sobre a mesa de trabalho folhas dispersas com poesias simpáticas a dizer que não tem nada para dizer. Através das palavras, inicia uma viagem em busca da compreensão da sua relação consigo própria e com o mundo. Através da janela do seu quarto, a realidade, ou talvez a ficção, de uma rua, de um banco de jardim, de um homem que espera à porta de uma tabacaria que tarda em abrir. Sentado no banco o homem traça um plano. Relembra o que fez e o que poderia ter feito na vida, os sonhos que sonhou e aqueles que se esqueceu de sonhar. Duas personagens construídas com os versos do poeta da dúvida existencial, na qual cabe a sua relação com o mundo, com a história, com os outros. Duas personagens através das quais as palavras do poeta flúem como se poesia não fossem, tornadas linguagem do quotidiano das suas existências, feitas poesia dessas existências. Duas personagens através das quais passa a própria existência do poeta."
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[09 novembro 2005]
.. um desabafo .. Este blog nao foi criado com este intuito mas desta vez sinto uma necessidade enorme de soltar aquilo que se encontra aprisionado dentro de mim: um sentimento de revolta e tristeza.____________________
[04 novembro 2005]
~*Labaredas e gotas de melancolia*~ Aqui está a nossa review ao concerto de Alasdair Roberts. Review essa que foi publicada no site http://www.ruadebaixo.com/ a quem agradecemos a oportunidade. Numa noite em que as gotas da chuva voavam na brisa, uma voz meiga de sotaque escocês aquecia corações e abraçava sensíveis corpos, num ambiente de pura melancolia.
O concerto estava marcado para as 22:00, e os já habituais atrasos no Santiago Alquimista marcaram presença. Este mau hábito e a transmissão do jogo do Benfica contra o Villareal fizeram as “22:00” alongarem-se até perto das 23:00. Momentos antes, por volta das 20:30, avistou-se o aguardado Alasdair, a sair do local provavelmente em direcção ao restaurante mais próximo para jantar. Pela sua figura esguia, não deve alimentar-se pesadamente.
Alto e magro, muito magro, com um olhar tímido, Alasdair Roberts entrou em palco e presenteou a audiência com quinze canções durante pouco mais de uma hora. Canções essas que inundaram a sala, num tom fraternal, numa estranha tristeza consoladora. É este o dom do escocês (oriundo de Glasgow como mencionou logo no início): ele transforma canções de tons mórbidos e sombrios, em canções de tons quentes como se um contador de histórias nos acendesse uma fogueira.
Existiram momentos de diálogo (mais um monólogo de Alasdair) em quase todas as canções, ao estilo genuíno de um trovador. Em The Whole House Is Singing Alasdair pediu a colaboração do público (“what’s the portuguese word for mumbling?”) e, seguidamente, dedicou Slowly Growing Old ao seu avô que foi pugilista e, de novo, pediu a palavra portuguesa para “boxer” e respondeu a si mesmo “pugiliste”. Quase no final da primeira parte do concerto, Alasdair tocou The Two Brothers, tendo sido o ponto menos positivo do concerto pois trata-se de um dos temas menos inspirados (e inspiradores) do seu mais recente álbum No Earthly Man; e nem ao vivo isso mudou: demasiado longo no meio de canções menos conhecidas do seu público.
Alasdair despediu-se com uma “canção nova” cujo título não foi perceptível a este escriba (os sotaques por vezes trazem alguns inconvenientes). Os contínuos aplausos fizeram-se ouvir e ajudaram ao regresso de Alasdair ao palco. “Do you have any requests? – disse ele. Uma resposta fez-se ouvir: “Lord Ronald… please.” (sim, eu não poderia deixá-lo ir-se embora sem tocar esta maravilhosa canção e não me contive). “if you insist…” – foi a resposta que ouvi.
Nos minutos seguintes Alasdair voltou a embalar as almas atentas, no coração de Lisboa. Terminou com a I Will Hunting, abandonou o palco por um minuto e logo voltou (não para tocar, mas para trocar dois dedos de conversa com o seu público e dar alguns autógrafos). Numa breve conversa, recordei Alasdair da sua passagem por Paredes de Coura, fiquei a saber que ele gostava de Mogwai (oriundos da sua terra, Glasgow), e congratulei o tímido escocês não só pelo concerto, mas pela sua batalha, a sua arte musical, a unicidade da sua voz e entrega, que numa noite de nevoeiro e chuva, aqueceu os corpos daquelas que o foram ouvir ao Santiago Alquimista.
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