Elisewin, (Setúbal) Portugal
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[30 setembro 2005]
Será Desta? - a saga continua...- De terça-feira a domingo: das 10:00h Às 19:00h.
(Última entrada às 18:15h)
- CCB, Galeria 2 – Piso 1
- O custo de entrada na exposição é de 3.5€.
- Para as crianças até aos 12 anos o custo é de 0,5€.
- Os estudantes, os portadores do Cartão Professor CCB e os maiores de 65 anos têm desconto de 50%. (Os descontos não são acumuláveis).
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[26 setembro 2005]
Será Desta? - Parte II... SIGUR RÓS
Quanto ao novo álbum, é mais caloroso que os anteriores. Eu costumo dizer que o Von é o início de uma guerra violenta e áspera, o Ágætis Byrjun é o acalmar dessa guerra, o fim do apocalipse sem futuro certo, com uma mão dada à esperança e a outra mão a ser puxada para o abismo. Seguidamente o ( ) traz-nos uma tristeza perante o vazio a que fomos conduzidos, as lágrimas sobre as cinzas das árvores que queimámos. Pois bem, nesta ordem de pensamento posso então dizer que o Takk é o renascer de todas as coisas belas que existiram antes da destruição, é o renascer do calor do planeta, um álbum muito bom, e basta ouvir-se os primeiros 50 segundos da “Glosoli” para iniciarmos a viagem e reconhecermos os nossos guias islandeses. A música seguinte “Hoppipolla”, com batidas ritmadas de teclas de piano límpidas, com o crescendo característico desta banda, convida-nos para um pequeno-almoço sossegado enquanto lemos o jornal repleto de eventos que nos dão vontade de partir para um mundo diferente. Outra das minhas favoritas é a “Milano”, que me leva para o mundo onde por vezes desejo estar, a minha infância. Revejo-me em plenos anos 80, inocente mas com um estranho sentimento que algo se escondia nas sombras do futuro e que a vida não poderia ser tão simples. Tudo parecia límpido demais, de tal modo que me confundia e não me deixava aproveitar o que tinha; chorava por dentro e sorria por fora, e não compreendia os motivos. Questiono as razões que me fizeram sentir tão diferente, num misto de injustiça e incompreensão, querendo explodir e soltar um grito final, tal como se ouve nesta canção...
Takk é um álbum que parece despertar-nos para uma manhã calma de Domingo repleta de luz, que nos faz acordar com um sorriso nos lábios como crianças que acordam ao fim de semana para irem brincar com amigos, com brinquedos, com a sua inocência e vontade de viver; e é também um álbum que nos faz voar por cima da água, com o Sol a brilhar no céu iniciando a sua descida diária. Ouvi este álbum num comboio em cima do Tejo ao final da tarde… voei, senti que voei… sei que voei.
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[20 setembro 2005]
Another test... A nossa letra revela quem somos?____________________
[19 setembro 2005]
just to say something... Muitos de nós temos aqueles gostos muito pessoais, que consideramos serem só nossos e que não partilhamos com mais ninguém. por vezes sentimo-nos sozinhos na nossa contemplação. mas quando começamos a olhar em volta e vemos os outros a entrarem no mundo que criámos, onde nos isolámos em admiração daquilo que sempre considerámos só nosso, lamentamos a partilha que anteriormente procurávamos conceber.____________________
[16 setembro 2005]
Será desta? ... Cinemateca Portuguesa____________________
[15 setembro 2005]
As cores de Frida____________________
[13 setembro 2005]
Tertúlia de Bocage - 4ª Feira em Setúbal____________________
[12 setembro 2005]
Vilões de Cinema / Filmes do Tim Burton____________________
[11 setembro 2005]
It's nice we met...____________________
Don't Panic (?)____________________
[10 setembro 2005]
O Anjo e o Diabo____________________
[09 setembro 2005]
Contem uma piada.
Sim contem uma piada, rir parece tão fácil, não é? Assim parecia no princípio desta peça, um típico humorista do que nos parece ser stand-up comedy ridiculariza a nossa sociedade, o estado de Portugal, estereótipos e preconceitos.
Tiago Rodrigues é Ricardo Magalhães, a personagem sobre a qual gira esta peça, ou será que gira também sobre nos mesmos? Ricardo Magalhães é chamado ao palco para nos fazer rir e cada um ri, ou não, da maneira que lhe apetece e ao que acha graça, com um riso mais, ou menos, caricato. Cada um com a sua característica especial, há aqueles que chamam a atenção ou os silenciosos. Ricardo destacou-se com esse objectivo, nasceu e cresceu com ele: fazer rir, não nos fazer sentir sós, fazer esquecer, sentir a vida, Ser. Rir ajuda a esquecer a solidão e é isso que Ricardo enfrenta em palco, a solidão. Rir ajuda a esquecer...e esquecer é sobreviver.
A meio da peça pede-nos que subamos ao palco, que contemos uma piada como ele, que façamos rir, sem nos rirmos, sem tremer ou gaguejar, que contemos simplesmente uma piada, porque hoje, ele já não quer fazer rir. Durante os primeiros momentos do espectáculo, Ricardo proporciona-nos o riso, como diria Annie Leclerc "Rir, é tão profundamente, viver", o riso para alem da brincadeira, ate que o riso acaba, as gargalhadas terminam, começa o silêncio ou as bocas de um ou outro espectador. O riso foge e Ricardo lembra-se. Lembra-se daquilo que o esquecimento tapa, daquilo que apagamos para ir dormir, do que pomos para trás para ir em frente, do que recalcamos; sejam os corpos sem vida que fazem uma estatística, seja quem nos pede dinheiro na rua, seja a morte de alguém próximo. Ele lembra-se e faz-nos lembrar.
Verdade seja dita e revelada, andei tempos atrás desta peça... descobri-a no início, e por qualquer razão, imperdoável, a dita falta de tempo (?), desculpas! Acabei por nunca a ver, ora imagine-se o meu contentamento quando vi o seu retorno anunciado e logo na Festa de Teatro de Setúbal. Deixo um obrigado sincero a quem a trouxe de volta, penso que peças como estas são uma renovação no armário poeirento, talvez conservador, ou simplesmente adormecido e pouco estimulado e dinamizado do teatro português, novos espíritos, novas ideias, renovação e revelação. A certa altura na peça Ricardo ridiculariza a revista portuguesa e a morte de Filipe LaFéria e do Politiama, com uma bomba norte-americana, ele diz obrigado e eu também diria se isso acontecesse, acho que não sou a única a concordar. Chamem-me radical ou contra a "tradição" se quiserem, mas a revista que alem de a considerar, desculpem a expressão "uma foleirada completa", representa aquilo que Portugal é, um país conservador e atrasado, concentrado no entretém paralisante do espectador.
Já tinha a impressão que seria daquelas peças, que "dá pano para mangas" e assim foi, não só isso como cada vez mais me espanto com o talento de actuar, de estar num palco perante o publico e neste caso, de stand-up comedian (or tragedian), que espera algo de nós, conseguir manipular emoções, do riso à tristeza, ter nas mãos a capacidade de gozar com quem nos assiste, de sermos gozados e rirmo-nos e a seguir, estarmos perto do choro. Ricardo anuncia que vai atirar contra nós, e mesmo assim assustamo-nos. Choque de emoções? O limite do riso e tragédia, tão íntimos, roçando-se até se confundirem. Stand-up comedy/tragedy inteligente, não é só rir e esquecer, é rir, pensar e lembrar. Talvez rir à "maneira inglesa" e saber criticar as normas e regras impostas, um não à indiferença. Soube-me bem ver uma peça assim.
Contem uma piada agora.
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[03 setembro 2005]
..and so... a new blog is born..____________________